

Uma tarde, encontrando-me em Luanda à espera de transporte para a mata, fiz-me acompanhar de dois camaradas e, na pujança e inconsciência dos meus vinte anitos, também fui conhecer a bacia contendo o tal “antiséptico”. Estávamos de regresso quando nos apercebemos que a Polícia Militar começava a fechar e a identificar os visitantes e as anfitriãs daquele enorme e labiríntico prostíbulo. Depressa viemos a saber o que tinha acontecido.
Um soldado da Companhia Não-Sei-Quantos, forçou a entrada na casota duma bela mulata recusando-se ao pagamento antecipado. Era um indivíduo conflituoso e estava meio-embriagado. Forçou a menina, tentando a violação. Sem saber como, foi apunhalado nas costas e acabou por se esvair, mas em sangue. Debaixo da cama encontrava-se um negro (também lá existiam chulos) que fazia a protecção àquela trabalhadora do sexo, saíndo do seu esconderijo e executando ali mesmo, a sangue frio e pelas costas, o desastrado quanto infeliz violador. A porta dissimulada nas trazeiras permitiu-lhe a fuga...
Um soldado da Companhia Não-Sei-Quantos, forçou a entrada na casota duma bela mulata recusando-se ao pagamento antecipado. Era um indivíduo conflituoso e estava meio-embriagado. Forçou a menina, tentando a violação. Sem saber como, foi apunhalado nas costas e acabou por se esvair, mas em sangue. Debaixo da cama encontrava-se um negro (também lá existiam chulos) que fazia a protecção àquela trabalhadora do sexo, saíndo do seu esconderijo e executando ali mesmo, a sangue frio e pelas costas, o desastrado quanto infeliz violador. A porta dissimulada nas trazeiras permitiu-lhe a fuga...

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